segunda-feira, março 26, 2007

Lição de História

A propósito do filme 300 e da Batalha das Termópilas, aqui ficam umas curiosidades sobre a vida dos espartanos, deveras interessantes, todavia bizarra.

- Desde o nascimento e até à morte, o espartano pertencia ao estado. Os recém-nascidos eram examinados por um conselho de anciãos que ordenava eliminar os que fossem portadores de deficiência física ou mental ou não fossem suficientemente robustos.

- Os jovens poderiam atacar a qualquer momento escravos, para lutar e se preparar para a guerra, mas se fossem mortos por ele, o escravo recebia 2 dias de folga.

- Aos 30 anos, o homem que conseguisse viver até essa idade, tornava-se um oficial, com todos os direitos de cidadão espartano, direito ao voto e direito a ter relações sexuais com mulheres (antes dos 30 só era autorizado com homens) e a casar. Ele engravidava a sua mulher e casava-se com ela. Caso não conseguisse engravidá-la, devolvia a mesma à sua família e voltava ao quartel para fazer parte da tropa de elite do exército e podia assim "casar" com um homem do exército, mas se conseguisse engravidar sua mulher, casava-se com ela e voltava ao quartel depois de deixá-la grávida em sua casa. Aos 60 anos podia ir para a casa de sua esposa e viver com ela.

- As mulheres recebiam da mãe aulas de educação sexual. Assim que atingiam a primeira menstruação começavam a receber aulas práticas de sexo, para gerarem bons cidadãos para o estado, aulas onde se usavam escravos, com coito interrompido para não engravidarem deles.

- Assim que atingiam a maturidade as mulheres pediam a autorização ao estado para casarem, passando por um teste para comprovar sua fertilidade (engravidavam de um escravo - que era só para a reprodução, sendo muito bem tratado e alimentado e morto aos 30 anos - o filho que ela tinha com esse escravo reprodutor era morto e a mulher conseguia sua autorização para casar.

- Muitos filhos era sinal de vitalidade e força em Esparta, assim, quanto mais filhos a mulher tivesse, mais atrente ela seria.


Alguns pontos a reter:
1- Se os defecientes e não robustos eram mortos à nascença, não admira que eles fossem só 300 na batalha
2- A viver naquela época em Esparta mais valia ser escravo, pois não se tinha de ir para o exército enrabar homens másculos e se ganhassem uma luta tinham 2 dias de folga (yey)
3- Sendo que a esperança média de vida devia rondar os 30 anos, qual era a probabilidade de um homem depois de uma vida no exército, chegar aos 60 anos e voltar para a sua mulher, estando esta ainda viva?

3 comentários:

Gonçalo disse...

"1- Se os defecientes e não robustos eram mortos à nascença, não admira que eles fossem só 300 na batalha"

Não foi bem assim. Só foram 300 lutar, porque estavam numa altura de culto aos deuses em que não era permitido lutar. Além de que os Velhotes lá do sitio nao concordaram.
Os 300 eram a guarda do Rei, que se deram como voluntários.

Bgaivao disse...

a escolta pessoal para um passeio... e não estejas a desdizer a piada porque tu disseste a mesma coisa em minha casa!

Gonçalo disse...

lá está. eu além de ser original, depois "desfiz" a piada.